Ansiedade social: quando a vergonha toma conta

Como sempre explico por aqui: a ansiedade é uma emoção normal e muito útil, cuja principal finalidade é nos proteger de perigos reais ou imaginários.
Acontece que, por vezes, percebemos os perigos maiores do que eles realmente são – a isso damos o nome de “transtornos de ansiedade” ou, popularmente, apenas “ansiedade”.
Na ansiedade social, o maior medo são as situações sociais em que o indivíduo é expostos a possíveis avaliações de outras pessoas. Explico: há um nível muito alto de ansiedade em situações como ministrar uma palestra, conduzir uma reunião ou até mesmo situações mais cotidianas como manter uma conversa ou ser observado durante uma refeição.
Entre os sintomas físicos, o rubor (vermelhidão) facial é o mais característico. Também são comuns tremores, sudorese, “tropeçar” nas palavras. Do ponto de vista cognitivo, o que predomina são pensamentos de que terá um mal desempenho, que não pode deixar as pessoas perceberem sua insegurança ou até mesmo o medo de ofender alguém.
O transtorno de ansiedade social é mais comum nas mulheres do que nos homens, tende a surgir no início da adolescência e é hereditário – parentes de primeiro grau têm chances de 2 a 6 vezes maiores de também desenvolverem o transtorno.

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