Emergências psiquiátricas: o que são e o como agir?
Emergências psiquiátricas são caracterizadas como qualquer alteração aguda do pensamento, humor, comportamento ou relacionamento social que necessitam de intervenção imediata para proteger a pessoa em crise e/ou aqueles ao seu redor. É importante destacar que essas situações podem ser identificadas por qualquer pessoa, como familiares, amigos ou membros da comunidade.
Exemplos de situações de emergência psiquiátrica:
- Risco de suicídio ou autolesão
- Risco de homicídio
- Agitação psicomotora grave
- Juízo crítico (senso de realidade) alterado
- Mudanças comportamentais ou cognitivas agudas
Este artigo não é destinado a profissionais de saúde mental, mas sim a orientar não-profissionais sobre como agir em situações de emergência psiquiátrica.
O que fazer em caso de emergência psiquiátrica?
A prioridade número um é garantir a segurança de todos – da pessoa em crise, da família, dos profissionais e da comunidade em geral.
1. Acione imediatamente um serviço de emergência, como:
- SAMU (192)
- CAPS III (Centros de Atenção Psicossocial)
- Hospital Geral
- Bombeiros (193)
2. Fique atento a sinais de comportamento agressivo ou violento
Por exemplo irritabilidade intensa, gestos exagerados, comportamentos desafiadores, tom de voz muito alto, entre outros.
Vale reforçar que comportamentos agressivos são raros. Pacientes psiquiátricos não devem ser estigmatizados como perigosos.
3. Reduza os riscos presentes no ambiente:
- Remova objetos perfurocortantes, cadarços e qualquer item que possa ser usado para autolesão ou agressão.
- Feche janelas ou locais que ofereçam risco de queda.
- Afaste pessoas que possam desestabilizar ainda mais a situação.
Atenção:
- Este site tem apenas caráter informativo e NÃO se destina ao acolhimento/atendimento de pessoas em situação de risco.
- Caso a pessoa em crise já faça algum tipo de acompanhamento em saúde mental, recomenda-se comunicar ao profissional que a acompanha e manter o acionamento aos serviços de emergência.